segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Belmond La Residencia, Déa, Islas Baleares


Chegar na praia exige uma pequena caminhada por uma trilha no campo.

Já tem uma década que visitei o pitoresco vilarejo de Deià, a apenas 35 quilômetros de Palma de Mallorca mas a uma eternidade de distancia do bochicho deste famoso balneário. Ainda não estava no pico do verão, mas fazia um calor de bode. No entanto, a localidade, encravada aos pés da Sierra Tramuntana, nos abençoou com aquela brisa gostosa, que deixa você feliz e curtindo as altas temperaturas de julho.

Me lembro que foi naquela época em que tive minha primeira relação afetiva com um Smart, alugado no aeroporto. Era um brinquedinho e assim foi uma experiência bem divertida. Parece que você não está propriamente dirigindo um carro, mas sim um brinquedo, como aqueles que existem num parque de diversão, tipo carrinhos de empurra-empurra, algo mais ou menos assim...Eu tive essa sensação. Porém, o micro Smart não desaponta e pra encarar aquelas estradinhas sinuosas do interior da ilha, nada mais apropriado. O difícil é enfiar uma mala pois mal cabem as pernas!



Ficamos regiamente hospedadas no Belmond La Residencia, um cinco estrelas que encanta à primeira vista. O vilarejo é um charme, com artistas e ateliês, lojinhas e restaurantes.  O hotel, além de piscinas, quadras de tênis, tem um dos melhores spas da ilha, e um restaurante super conceituado, o El Olivo. O café da manhã é monumental e delicioso.
Além de curtir o hotel e todas as mordomias - apesar que não conseguimos fazer sequer uma massagem pois tudo estava reservado - também precisa ir até a praia, um tanto afastada, e de pedra, mas cuja transparência da água vale o esforço. Descemos a pé por uns campos e pastos até chegar lá, depois subimos ( a pé) por uma estradinha pra voltar ao hotel. Uma boa caminhada recompensada por um refrescante mergulho no mar.


Passear pela redondeza também vale como um bom programa, alguns vilarejos, como o próprio Deiá, tem um comércio charmoso, com lojinhas de artesanato, roupas de designers locais com um toque de exclusividade. Me recordo que a minha mala tinha sido extraviada em Madrid e portanto não tinha nada além da roupa do corpo. Um vestido preto comprado por 10 euros foi a minha salvação pra me apresentar com dignidade no sofisticado restaurante do hotel.

Vista da suíte do La Residencia



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