terça-feira, 14 de março de 2017

Duca D´Aosta Hotel, Aosta, Itália

Os telhados de Aosta tem personalidade e são muito pitorescos

Muito simpatiquinha, essa tal de Aosta, ou Aoste, se você se referir a ela pelo nome francês. E, apesar de estarmos na Itália, lá o pessoal fala as duas línguas. Surpreende, porque em geral os italianos não falam a língua de Molière.  Será a proximidade da Suíça ( basta atravessar o túnel St. Bernard e pronto!) que fica a menos de 200 quilômetros de distancia? Ou será por ser vizinha da França ?

Enfim, lá eles têm fondue com outro nome - fonduta - numa embalagem totalmente diferente e comem esta iguaria de modo personalizado...Ainda diferenciado do helvético. As placas de trânsito e indicações também são bilíngues. Os nomes de alguns vilarejos ao redor têm nome francês.






Mas, voltando à cidadezinha de Aosta, a localização é ideal, pois ela fica ao pé de montanhas nevadas onde se pratica esqui - tem um resort chamado Piva que é bastante atraente, segundo falam os locais. Menos badalado ( bem menos!) que seus concorrentes Courmayeur e Cervinia, não deixa de ser um destino cômodo se você dispõe de pouco tempo. (Ainda não experimentei esquiar naquelas bandas, fica pra próxima).
Vi muita gente de roupa de esqui saindo de manhã com toda aparência de que iam esquiar. Pela descrição do concierge, a montanha oferece boas pistas e a distancia entre o hotel e o bondinho é de 1 km. Ou seja, não fosse o perrengue de carregar os esquis nas costas por mil metros, daria pra ir a pé.


Aosta tem aquela praça típica das cidades italianas, de onde se alastram as ruazinhas pedestres estreitas ladeadas por butiques, restaurantes, lojinhas, lojas de grifes, artigos esportivos, artigos para casa, pasticerias, sorveterias, delicatessen...ah! as delicatessen italianas fazem você deixar qualquer  dieta nos clouds, porque  é impossível resistir às tentações...E, como não podia deixar de ser, tem também umas ruínas romanas, referência pra quem não quer se perder ( perder é meio impossível, mas digamos que você pode demorar mais um pouco pra se achar no labirinto de ruelas...)
E se for pra ficar sem rumo, dá uma paradinha estratégica em qualquer barzinho pra tomar um cappucino com panna  (o da foto com mini cone de sorvete...)
Gelatto à vista...quem resiste?

Atenção: esses sapatos são de chocolate!

Do gelato aos frios, dos biscoitos caseiros ao funghi porcini, dos vinhos regionais à grappa ( cuidado com essa daí, que você toma como água e depois sai cambaleando!) dos doces expostos nas vitrines, tudo tão perfeitamente apresentado e apetecedor. Mas, não deixe de entrar nas lojas de sapatos, que apesar de nem sempre baratos, são de uma qualidade inigualável. Afinal, são legítimos italianos...E se você não quiser derreter o cartão de crédito, pode comprar os de chocolate que saem mais em conta e o prejuízo é só mesmo o seu peso na balança!
Interior de uma pequena trattoria:simplicidade e comida excelente
Lounge do Duca D´Aosta

A muralha que cerca a cidade dá um toque de romantismo e  ornamenta a arquitetura que já antiga. E´ toque histórico que agrada e você fica ali, perambulando pelas ruas, entrando em cada negozio pra bisbilhotar...as pessoas são amáveis e o ambiente acolhedor. Dei sorte com o quatro estrelas, apesar de nada muito brilhante, a localização era mais do que perfeita, pois estava numa das ruelas transversais que dão diretamente na piazza principal, a dez passos da entrada do hotel. O Duca D´Aosta ganhou prêmio de melhor hotel de 2015. Os quartos são bons, não muito grandes, cama confortável, banheiro prático e tá tudo estalando de limpo. Pra ficar uma ou duas noites tá muito bom e a localização não podia ser mais bem escolhida.

Guloseimas não faltam nas delicatessen espalhadas pelo centrinho de Aosta


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