Exímios esquiadores curtem a neve fofa ... |
O inverno europeu está ainda bem longe, mas é agora que é recomendável fazer reservas pra ir esquiar, Principalmente se as pistas que você está de olho se encontram no Arlberg, uma região austríaca mega procurada por exímios esportistas e adeptos dos esportes de inverno. Vale tomar nota que as estações na Áustria costumam abrir logo na segunda semana de dezembro. Antes do Natal, s tarifas são mais em conta...
Igrejinha com características típicas |
A razão pela qual o Arlberg é reputado se deve aos quilômetros de pistas e os circuitos interligados entre estações, como Zürs, St. Anton, Lech e St.Christoph, que propicia experiências deliciosas e jamais se cai na mesmice ou monotonia. Por estarem uma juntinha da outra, considere que você consegue esquiar em todas elas sem ter que tirar a roupa de esqui. No máximo, pra quem perde o fôlego, basta pegar um ônibus local que leva e traz os esquiadores de uma estação à outra.
Em outras palavras, se você se hospeda em St.Christoph, no Alberg Hospiz, que é um dos quatro hotéis da estação - que na realidade se compõe de apenas quatro hotéis e meia dúzia de pequenos chalés e dois ou três comércios - dá pra descer esquiando até o vilarejo de St. Anton onde existe movimento, restaurantes, várias opções de alojamento, butiques, spas e muito mais. O programa ideal é se organizar pra passar a manhã - o bondinho, a apenas 100 metros do hotel - abre as 8:30 - deslizando pela redondeza de St.Christoph, que oferece inúmeros itinerários pra você nem ter que repetir pista alguma, e lá pelo meio dia seguir as setas que indicam St. Anton.
A maneira austríaca de arrumar as camas |
Hospiz : quarto com vista |
Happy hour se passa na neve, ao ar livre, a caminho de volta no fim do dia |
Como são centenas de pistas, dá pra optar por caminhos mais light, e outros intermediários. As pistas pretas são brandas se comparadas com outros países. E se distinguem por terem muitos bumps (calombos) De qualquer forma, ninguém precisa ser craque pra esquiar ali, pois há níveis de dificuldade pra todas as aptidões.
O Hospiz é daqueles típicos hotéis de luxo à la Austríaca, que tem um alto padrão de hospitalidade. Geralmente, estes estabelecimentos pertencem a uma família local, e são administrados por seus membros. Ou seja, é comum o proprietário circular pelos ambientes como bar, lobby e restaurantes (só no recinto do hotel tem 3) e cumprimentar hóspede por hóspede, se apresentando e também indagando se a pessoa está satisfeita, se precisa de mais alguma coisa...
No quesito acomodação, as suítes não são muito amplas, embora o banheiro seja gigantesco. Pessoalmente, alguns metros quadrados a mais seriam bemvindos, pois roupa de esqui ocupa muito espaço e acaba que você joga tudo encima da única poltrona.
O ritmo de quem esquia ( e não está mais na faixa dos 30 ) é bastante óbvio: a energia tem que ser armazenada pro esporte. Assim, nada de dormir tarde porque lá pelas 8 da madrugada já tem que levantar, se vestir com toda aquela parafernália e descer pra tomar café da manhã. Coma tudo que tem direito ( o bufê é genial, tem de tudo o que se pode imaginar em termos de iguarias e especialidades austriacas) e depois sai direto com os esquis no ombro pela porta térrea do hotel, onde se guarda o equipamento, e que já dá na rua, praticamente em frente à cadeirinha que leva você às alturas. Não chega a ser uma altitude assustadora, mas estamos falando de 2500-2800 metros. A grande vantagem é que as pistas são loooooongas, nada de pegar cadeirinha a cada cinco minutos.
Caminho fácil pra chegar a St. Anton : atravessando vales e montanhas |
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