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Vista panoramica de Mont Tremblant |
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vilarejo pedestre, parece que você está no mundo da fantasia |
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O Fairmont Tremblant, ao fundo, fica imponente, ao pé das pistas. Ski-in, ski-out |
Além do charme do vilarejo exclusivamente pedestre, com atrações próprias e boa infra-estrutura local, existem nas redondezas inúmeras opções de lazer e recreação ao ar livre muito além do esqui e do snowboard. Ou seja, é uma boa noticia para quem quer curtir a neve praticando atividades diversificadas - sob temperaturas (muuuuuuuuuuito) abaixo de zero.
Há inúmeras opções de hospedagem no vilarejo, e pra todos os bolsos. Já fiquei em alguns, mas o melhor, principalmente quem está com crianças, é o Fairmont. Ski-in, ski-out, não vai dar trabalho pois basta calçar os esquis no pé da pista, saindo e entrando diretamente no hotel. E´ bem luxuoso, com piscina ao ar livre, o café da manhã é fabuloso e copioso ( não deixe de incluir na diária!) e as suítes costumam ser generosas em tamanho. Consiga uma family type que você será bem servido. Cabe todo mundo! Mas, reserve agora se está pensando em passar o final do ano, pois lota rapidinho nesta época. Se conseguir viajar fora da temporada de férias escolares, melhor ainda pois os preços baixam e tem menos fila no skilift. Por outro lado, sempre se pode optar por passeios de snowmobile, pois é um programa único que raramente encontra parâmetro em resort nenhum do mundo.
Passar algumas horas pilotando uma motoneige – que é como os canadenses
chamam o snowmobile, ou seja, o jet-ski que anda na neve - pode ser um programa
alternativo extremamente divertido e emocionante para quem está de férias numa
estação de inverno. E apesar de ser um esporte que exige um pouco de destreza
do piloto, pode ser experimentado por qualquer pessoa. Uma opção,
principalmente para os menores de 16 anos, é ir de carona, pois estas possantes
máquinas são feitas para dois passageiros.
De qualquer forma, a motoneige não oferece nenhum perigo maior se o piloto seguir
atentamente as instruções dadas pelo guia. Em todos os passeios, a saída é
precedida por uma breve instrução para demonstrar como dar a partida, acelerar,
frear e falar um pouco do funcionamento básico da máquina. O guia orienta até
sobre a postura correta do corpo e de como interpretar os sinais que ele
costuma fazer com a mão esquerda durante o percurso.
Um polegar para cima vai transmitir que está tudo bem; a mão erguida é uma ordem para parar e assim por diante. Quem é fanático por emoções fortes vai certamente se deliciar com o brinquedinho, com o qual poderia atingir até 110 km/hora. Preste atenção: poderia, mas não pode, porque a lei não permite ultrapassar a marca dos 70 km/hora. E, acredite, ninguém arrisca: primeiro, porque o condutor infrator pode até ser multado por policiais que fazem, sim, rondas nos trechos de maior incidência de risco. E, depois, com a quantidade de cervos que habitam a floresta, e volta e meia atravessam bem na sua frente, é melhor ser prudente. E, vamos combinar, deslizar na neve a 70 km/hora já traz uma sensação insólita, pois a impressão é que estamos prestes a decolar!
Um polegar para cima vai transmitir que está tudo bem; a mão erguida é uma ordem para parar e assim por diante. Quem é fanático por emoções fortes vai certamente se deliciar com o brinquedinho, com o qual poderia atingir até 110 km/hora. Preste atenção: poderia, mas não pode, porque a lei não permite ultrapassar a marca dos 70 km/hora. E, acredite, ninguém arrisca: primeiro, porque o condutor infrator pode até ser multado por policiais que fazem, sim, rondas nos trechos de maior incidência de risco. E, depois, com a quantidade de cervos que habitam a floresta, e volta e meia atravessam bem na sua frente, é melhor ser prudente. E, vamos combinar, deslizar na neve a 70 km/hora já traz uma sensação insólita, pois a impressão é que estamos prestes a decolar!
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A diversidade das atividades ao ar livre atrai todo tipo de desportistas |
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Queijo de raclette servido em restaurante |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEhoJy0AjJFOOrDvyFWrXqrWFpe9k74C-Maw8VNAG-yaGyuPlMWgK2xydPDldyDU-RXolmZBoDJTi5xCdAUI44AB00LZ9L899PXv-9qSwd5HAetwLfhTv62Jma4YOSgQ3jJt0wdysLWYtd/s320/restaurante+para+esquiadores+no+centro.jpg)
Estes tours são oferecidos por empresas locais que montaram
excursões diversificadas, para atender a todos os gostos. Os programas mais
procurados são roteiros de uma a quatro horas, mas, para os mais ousados,
existem circuitos com vários dias de duração, durante os quais se pernoita cada
vez num hotelzinho diferente. Também introduziram passeios noturnos em noite de
lua cheia, o que acrescenta um toque romântico à aventura, não é mesmo? E com a
certeza de que a indumentária usada para se proteger do frio é mesmo à prova de
temperaturas abaixo de zero!
E falando em enganar o frio, é bom se precaver, pois
mesmo com sol a pino, a temperatura estará invariavelmente abaixo de zero e é
preciso ficar atento para estar sempre bem agasalhado. As empresas fornecem
espessos macacões impermeáveis, capacetes, luvas e botas especiais. As máquinas
têm um sistema de aquecimento regulável nas manetas, mas mesmo assim, é
aconselhável colocar dois pares de luvas e levar consigo aqueles saquinhos
“aquecedores” de mão, que podem ser comprados em qualquer loja na região.
Colocados em contato com o corpo, produzem um calor reconfortante em alguns
minutos e são ideais nos momentos críticos. Devidamente trajados com todos estes apetrechos, as pessoas se tornam
quase irreconhecíveis, e ficam mesmo parecidos com astronautas.
Em geral, os grupos são formados por quatro ou seis
máquinas e um guia. Ele lidera, e faz paradas freqüentes, seja para mostrar a paisagem, apontar um cervo
na mata ou verificar se está tudo correndo bem.
Em trechos considerados críticos, como um cruzamento, o guia determina
com sinais qual é o ritmo a ser seguido e orienta para todos formarem uma fila indiana.
Às vezes o pit-stop é em algum mirante ou local que tenha uma história a ser
narrada. Pode ser um trecho à beira do rio, onde ele viu despencar um animal ou
algum buraco onde um de seus clientes conseguiu a proeza de encalhar a
motoneige.
Contando com a parada para um chocolate quente,
percorre-se em média 100
quilômetros durante um passeio convencional de três
horas de duração. Outra opção é fazer um passeio independente, sem guia, pois
as pistas são muito bem sinalizadas. Neste caso, basta alugar a máquina nas
próprias operadoras ou em um dos inúmeros locais especializados. Sai mais em
conta, mas em contrapartida é fundamental saber se orientar pelos mapas. Em
meio ao cenário todo branco e feérico, é comum perder a noção da distancia e a
referência. Este programa deve ser reservado apenas para quem já tem uma boa
dose de experiencia.
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