domingo, 26 de junho de 2016

The Lodge at Kauri Cliffs, Matauri Bay, Nova Zelândia


Cavalli Bay

A maioria dos 4 milhões de Kiwis ( como o povo Neozelandês é carinhosamente chamado) descende de europeus, é acolhedor  e  de uma gentileza a toda prova. Tudo funciona, da máquina administrativa à infraestrutura turística. E, no quesito natureza, há muita magia pois os cenários são de tirar o fôlego.


 O único porém é que este paraíso fica longe:  saindo  do Brasil, você precisa contar com  pelo menos uma conexão e no mínimo 19 horas de vôo... E ainda por cima  é preciso lidar com um fuso horário maquiavélico, de 16 horas a mais...Mas, apesar disso, a viagem compensa. O fato de que há mais ovelhas do que pessoas (a conta é de pelo menos 18 animais para cada habitante) pode não vir ao caso, mas é muito agradável ter sempre a sensação de que sobra espaço para tudo. A Nova Zelândia, que é formada por duas ilhas, conhecidas  apenas como a Ilha Norte e a Ilha Sul, tem  270 mil km quadrados. Ou seja, é só um pouquinho maior do que o estado de São Paulo. 

Ponta do Puheke:praias desertas na região de Bay of Islands

Num país onde se gasta tanta energia em atividades recreativas e esportivas não podia faltar lugar para repor estas calorias queimadas. De modo geral, você encontra desde o típico fast food até  restaurantes  sofisticados. No cardápio, especialidades oriundas da descendência e imigrantes - asiáticas, européias, orientais...Sem contar os indeléveis pubs, herança britânica por excelência. E falando em pot-pourri,  acrescente a hospitalidade canadense, a eficiência e praticidade americana e a bucólica paisagem suíça. Pronto: voce tem um blend perfeito para definir a Nova Zelândia. Já deu até vontade de pegar o primeiro avião para lá, não?


Eu já fui 4 vezes e acho que ainda terá uma quinta. Da última vez eu queria conhecer a famosa Bay of Islands, a 35 minutos de avião da capital Auckland.  Alugamos um carro no minúsculo aeroporto de Kerikeri e seguimos em frente pela única estrada de mão dupla. Para começar, a paisagem é verde, com campos, pastos e intercalada pelas praias de areia branca, a maioria totalmente deserta.  Para melhor aproveitar a região, tínhamos um roteiro que seguiria rumo ao extremo norte até alcançar a península de Aupuri e se deparar com praias intocadas e desertas como as da ponta do Puheke e Rangiputa.   

No quesito hospedagem, o país está consolidando a sua fama por  armazenar uma nata de hotéis estrelados, mais conhecidos como lodges. Muitas delas são inclusive membros de cadeias mundialmente reputadas, como a do Relais & Châteaux, que é a do discreto e chiquérrimo Lodge at Kauri Cliffs, estrategicamente fincado num promontório ao final de um vale, nosso primeiro stop dentro do itinerário. A vista é indevassável sobre praias, o mar, as ilhas Cavalli e o campo de golfe espetacular que se espalha a perder de vita. Aos adeptos do esporte, este é um endereço premiado, a guardar no caderninho. Emoldurados pela floresta, os cottages individuais ficam afastados da sede, e aninham suítes de generosas dimensões.

The Lodge at Kauri Cliffs, fazendo jus à assinatura de um Relais & Châteaux

Quem não joga golfe pode curtir um imenso parque privado para fazer caminhadas e contar carneirinhos.. ( vai contando...)  Mas também pode bater uma bolinha na quadra de tênis ou nadar na piscina que se debruça sobre o oceano. E, vamos combinar,  quem não se aproveita de um spa?

Suíte espaçosa e requintada,com ambiente aconchegante

18 buracos com vista para o oceano


Temos em Kauri Cliffs a essência da arte de viver num contexto rodeado pela natureza, fiel à filosofia e à assinatura dos Relais & Châteaux.

E impossível conseguir reserva com menos de um ano de antecedência


Como fui parar lá?  porque recomendavam o restaurante. Acabamos indo direto do aeroporto e chegamos no hotel na hora do almoço. Nos serviram com carinho e todo o staff era simpático. O ponto alto, gastronomicamente falando,  é na hora do jantar, quando tem muito mais opções no menu, mas a comida estava perfeita e a sobremesa divina. Depois, fui dar uma volta pelo hotel, para conhecer suas acomodações, já que, pra variar, estava lotado.


Na alta temporada, é quase impossível encontrar vaga, a não ser fazendo reservas com pelo menos um ano de antecedência.

 Alugue um carro no minúsculo aeroporto e siga em frente pela única estrada de mão dupla. Para começar, a paisagem é verde, com campos, pastos e intercalada pelas praias de areia branca, a maioria totalmente deserta.  Aproveite o dia para explorar a região, seguindo rumo ao extremo norte até alcançar a península de Aupuri e se deparar com praias intocadas e desertas como as da ponta do Puheke e Rangiputa.   
sobremesa só de chocolates...

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