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Queenstown : adrenalina pouca é bobagem! |
Queenstown, pequena cidade localizada na ponta da ilha sul da Nova Zelândia, é hoje
considerada como a Capital da Aventura do Mundo.
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Emocionante passeio de jet boat, que desliza a mais de 60 km/h por cima do rio |
Não é à toa: você chegou na Meca das diversões radicais na água e no ar. Começando pelo
reputado bungy jump, cujo berço é ali
mesmo, passando pelas estrepolias dos
velozes barcos a jato ( os jet-boats) , o rafting nas corredeiras dos rio Shotover e Kawarau e muito mais.
Fica difícil
enumerar todas as atividades possíveis, mas basta dizer que em Queenstown o mais difícil mesmo é
manter os dois pés em terra firme.
O leque de aventuras vai do “mild ao wild” ( suave ao selvagem), como dizem os kiwis. Só que o barato de Queenstown ( que, mais precisamente, não deixa nada barato!) é que dá para permanecer como mero espectador ao invés de ser um ativo participante da maratona de aventuras que são estampadas nos cartazes de cada esquina em todas as vitrines do comércio e das operadoras de turismo. Não deixe de aproveitar as ofertas dos combos - que nem lanche, só que ao invés de comida, são atividades e programas conjugadas.
Bungy jump: só para os corajosos |
E para quem não tem nervos de aço, dá para pegar leve: pode ir fazer uma caminhada pelos morros para se
deliciar com a paisagem, embarcar numa excursão para conhecer as cidades
vizinhas de Arrowtown e Glenorchy, ou até fazer um tour gastronômico pelas
vinícolas da região. Outros programas inofensivos é alugar uma bicicleta e sair
pedalando em volta do lago, jogar minigolfe , apreciar o
pôr-do-sol a bordo de uma pequena embarcação que zarpa do cais a cada final de
tarde. Mais arriscado é ir gastar os seus dólares neozelandeses em um dos dois
cassinos da cidade. Mas este último programinha é ideal mesmo para um dia de
chuva.
Suite ampla e confortável do The Spire Hotel, butique chique e discreto |
Abriu há pouco o hotel The Spire, escondidinho numa rua transversal a cem passos do waterfront que é o point mais badalado de Queenstown e a passos largos do miolinho da cidade. Melhor localização, impossível. Pra completar, silencioso. Chiquérrimo, tem só 10 suítes, e é discretíssimo. Estilo butique, charmoso, ficamos numa das acomodações gigantescas - daquelas em que você mal quer sair do quarto porque é cheio de detalhes, de mimos, tem tudo...Fiquei muito bem impressionada com esta descoberta, me senti acolhida pela equipe bonita e sorridente. Fora que o café da manhã é de chorar de bom.
Desde a primeira vez que passei uns dias em Queenstown , isso há mais de 20 anos atrás, fiquei surpresa como é que uma minúscula cidade, com pouco mais de 1,5 km quadrado de área, encravada na beira do lago Wakatipu na ponta da ilha sul de um país tão pequeno, se tornou alvo de tanto fluxo turístico.
Isso porque lá é como uma Disney mesmo, dá para se divertir todos os meses do ano, tanto no inverno quanto no verão. E´um parque de diversão para nem gente grande botar defeito. Porém, nem é tão adequada para os muito pequenos, pois a grande maioria dos “brinquedos”, que são de verdade, fica ao ar livre e quase sempre acima de 100 metros de altura. Na terra de kiwi, não tem faz-de-conta.
Então, caso tenha disposição e sobretudo inclinação para
curtir emoções fortes e sentir as pernas bambas devido à adrenalina circulando
em todo o corpo, então é hora de fazer as malas rumo a esta pequena cidade de
pouco mais de 16 mil habitantes que recebe nada menos do que 1,3 milhão de
visitantes por ano.
centrinho pedestre de Queenstown |
E como a cidade tem três ruas principais e um
centrinho que é um ovo, os turistas acabam se reconhecendo e tem sempre alguém
perguntando qual foi a sua última peripécia. Fez bungy jump ? Pulou de
paraquedas? Fez o safári no rio ? Mas
não pega mal responder que não fez nada além de boas compras no Mall, comeu super bem em um dos incontáveis restaurantes , foi a um pub ou a uma discoteca, tentou a sorte
em um dos cassinos que abrem desde o meio-dia, pescou no cais ou ficou sentado
no banco às margens do lago só para assistir às manobras excêntricas dos
jet-boats e observar o vai-e-vem das pessoas.
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